Resenha do filme: Até o último homem

Andrew Garfield - Hacksaw E começou a temporada de correr atrás dos filmes indicados ao Oscar haha. O primeiro filme escolhido foi “Até o último homem” de Mel Gibson, baseado em fatos reais. O filme narra a história de Desmond Doss, um rapaz adventista fervoroso que resolve se alistar como médico no exercito norte americano durante a Segunda Guerra Mundial, porém, se recusa a pegar em qualquer arma, a matar pessoas e diz que só se alistou pois quer ajudar a salvar os combatentes durante os conflitos. Até o último homem é dividido por partes. Primeiro vemos Doss na sua infância e aí a gente começa a entender de onde surgiu tanta fé na vida daquele garoto. resenha filme - até o último homem filme - até o último homem Ao mostrar a juventude de Doss o filme começa a se tornar um pouco apelativo e piegas, tentando romantizar de forma exagerada, é quando vamos conhecer Dorothy, a futura esposa de Doss, mas logo ele resolve se alistar na academia militar e aquele lugar é o verdadeiro teste para ver se Doss vai conseguir alcançar seus objetivos de se tornar médico e salvar combatentes de guerra. Enfim chegamos ao ponto alto do filme, que é quando Doss vai para um penhasco chamado Hacksaw, em Okinawa, Japão, lá é onde ele se depara com os horrores da guerra. Só para ter uma ideia, quando os soldados começam a escalar o penhasco eles são recepcionados por uma chuva de sangue, literalmente falando. Eu particularmente adoro filmes de guerra, a única coisa que me deixa chateada vendo esses filmes – quando são produções norte americana – é que a maioria mostra que os norte americanos são os bonzinhos e que eles merecem ser protegidos e vencer todas as batalhas e que do outro lado sempre mora o mal, e sinceramente, ao meu ver em uma guerra não existe o lado do bom e o lado do mal. Porém, é claro que “Até o último homem” um filme de Mel Gibson romantizou tudo e tentou fazer todo mundo acreditar que os EUA estavam ali de bom coração e mereciam vencer mais uma batalha . cena - até o último homem A mensagem que eu senti após acabar o filme foi que os japoneses eram o grande mal e que mereciam morrer – mesmo o personagem de Doss tendo ajudado um dos japoneses. O filme tem um excelente elenco com Andrew Garfield como Desmond Doss, Teresa Palmer como Dorothy, Hugo Weaving como Tom Doss e Vince Vaughn como no papel do sargento. Até o último homem poderia ter sido menos romantizado e focado mais nos ideais do personagem principal sem precisar ser forçado, eu no geral gostei, mas esta longe de ser meu filme de guerra preferido. Logo a baixo, assista o trailer :) https://www.youtube.com/watch?v=R4cmOy0V8UA