19º livro do ano: Em chamas

E quando a gente pensa que depois de ler “Jogos Vorazes” seria bem difícil Suzanne Collins deixar os outros livros tão bons quanto, a gente se surpreende com “Em chamas”, que na minha opinião, é muito melhor. Assim como no primeiro livro, ele é divido em partes e a primeira parte do livro chamada “A fagulha” faz jus ao nome, já que o começo do livro é bem morno, com Katniss e Peeta de volta ao distrito 12, porém morando na vila dos vitoriosos. A cada 25 anos realizam-se as comemorações do ”Massacre Quartenário”, onde o presidente de Panem escolhe um cartão que fica dentro de uma caixa contendo regras totalmente diferentes para a colheita desse ano especial. No primeiro massacre do 25º ano dos jogos vorazes, cada distrito deveria escolher qual de suas crianças iam para a arena. No segundo massacre, do 50º ano dos jogos vorazes, quando Haymitch venceu, ao invés de 2 tributos de cada distrito, foram mandado quatro tributos, dois meninos e duas meninas, isso quer dizer, o dobro de participantes. No terceiro massacre, no 75º ano dos jogos vorazes, os tributos foram escolhidos entre os vencedores de cada distrito, isso quer dizer, Katniss teve que voltar para os jogos, afinal, ela é a única vencedora mulher do distrito 12. Porém, Katniss acha que tudo isso esta acontecendo por causa do episodio com as amoras no primeiro livro, afinal, aquilo foi um desafio à Capital e em vários distritos o clima está tenso, formando vários levantes contra a Capital. Nesse livro o clima é mais tenso, porque Katniss se sente ameaçada o tempo todo, não só dentro dos jogos, mas pelo presidente, pela Capital, por tudo que pode acontecer com sua família, com Gale, com Peeta. As pessoas dos distritos se rebelando contra a Capital, contra anos de opressão. Uma coisa bem legal nesse livro é que Katniss resolve não enfrentar os jogos sozinha desta vez e faz aliados, fazendo com que tenha bastante diálogo ao longo do livro. Enfim, adorei esse livro, é ainda melhor que o primeiro, aquele tipo de livro que você começa a ler e não quer parar, pois é repleto de surpresas e mesmo as surpresas menos agradáveis deixam a história ainda mais empolgante. Agora só falta ler “A Esperança” que em breve, resenharei pra vocês.