Resenha: A ilha de Bowen
Gente, preciso confessar: a introdução de “A ilha de Bowen”, da Editora Biruta não me animou e eu pensei: “como vou ler o resto?”. Mas a notícia boa é que logo após, no primeiro capítulo, começaram as boas surpresas :) “A ilha de Bowen” a cada capítulo eu sentia vontade de tirar um dia inteiro só pra poder saber logo como vai terminar, de tão bom que é. É um livro repleto de mistérios que aos poucos vão sendo explicados. Logo no começo do livro ocorre o assassinato de Jeremiah Perkins, um tripulante do navio Britannia que foi assassinado por ter recebido um pacote com um conteúdo desconhecido que ele enviou para a Inglaterra. Samuel Durango é um fotografo que havia se mudado a pouco tempo para Madrid e resolve procurar um emprego, até que vê no jornal uma vaga para uma instituição cientifica chamada SIGMA, onde as exigências eram: ter frieza e coragem ante ao perigo. Samuel resolve enviar o currículo e é chamado para uma entrevista com o professor Zarco, um homem grosso, machista e absurdamente autoritário, quase um louco. Samuel consegue o emprego. Quando Samuel é contratado já havia uma expedição agendada para a Venezuela, onde eles iriam explorar os tepuis da Grande Savana, porém, logo surge um imprevisto, quando duas mulheres, Elizabeth e sua filha Katherine, procuram o SIGMA parar conversarem com o professor sobre John Foggart marido de Elizabeth e pai de Katherine. Foggart é um arqueólogo que encontrou uma cripta com o sepulcro de São Bowen e lá também encontrou alguns fragmentos de metais e resolveu sair em uma expedição, porém, não informou sua esposa qual seria o destino, só a disse que se caso acontecesse alguma coisa era para ela procurar o professor Zarco. Então, Zarco e sua equipe partem rumo a cripta de São Bowen a bordo do barco Saint Michel. E aí a história começa a se desenrolar de forma fantástica e intrigante, prendendo nossa atenção o tempo todo e repleta de acontecimentos estranhos e ótimos diálogos, principalmente por causa do mau humor do professor Zarco. Se você está em busca de um livro excelente, que prenda a sua atenção e que faça você querer devorar a história, acabou de encontrar e depois você nem vai perceber que leu mais de 500 páginas. Minha experiência com “A ilha de Bowen” foi super positiva e inesperada e me fez ter certeza de que o livro mereceu os prêmios internacionais que recebeu.