Resenha: Como falar com um viúvo

Capa do livro: Como falar com um viúvo “Como falar com um viúvo” é narrado em primeira pessoa por Doug. Doug é um jovem de 29 anos que perdeu a mulher – alguns anos mais velha – há um ano e desde então ele resolveu se isolar do mundo e ficar o dia todo bebendo e revivendo suas memórias com ela. Falando assim parece ser um livro bem pesado e triste, certo? Pois não é. Claro que é um drama, afinal o cara perdeu a mulher que ele mais amava na vida, porém ele tem toques  de humor na medida certa, tem horas que você não sabe se rí ou se chora das narrativas excelentes de Doug. lombada do livro: Como falar com um viúvo Após a morta de Hailey, a única coisa que Doug faz para se manter é escrever uma coluna para um jornal sobre sua experiência como viúvo. O mais estranho é que ele sempre teve dificuldade em se destacar no seu trabalho como escritor, porém, com essa coluna ele ganhou milhares de fãs e até propostas para lançar um livro. Doug mora com Russ, filho que Hailey teve no primeiro casamento, um adolescente problemático e que faz tudo para continuar vivendo com Doug, porque detesta a ideia de ter que viver com seu pai e sua nova família, e acaba que até Claire, irmã gêmea de Doug vai morar com eles, porque ela resolve que é hora dele começar a sair com outras mulheres e quer ajuda-lo a qualquer custo e também porque esta com problema no casamento. páginas do livro: "como falar com um viúvo" contra-capa do livro: como falar com um viúvo Um dos meus trechos favoritos do livro é quando Russ faz uma tatuagem e vai mostrar para Doug:

“- Legal – comento sem entusiasmo - Você sabe o que é? – me desafia Russ - Um espermatozóide em chamas? -Vá se foder. - Um meteoro. - É um cometa – explica ele. - Qual a diferença? - Como é que eu vou saber? - Certo. É um cometa. Ele acaricia a tatuagem como quem protege algo. - É o cometa Hailey. As lagrimas me enchem tão rápido os olhos que não tenho como conte-las. - Sei que o nome verdadeiro não se escreve assim – diz Russ, repentinamente acanhado – Mas eu gostei da imagem, sabe? O cometa Hailey. E ela vivia na minha cola por causa dos meus erros de ortografia. De certa forma, faz sentido.”

E claro, não posso deixar de mencionar a frase que mais se repete no livro “Eu tinha uma esposa. Seu nome era Hailey. Agora ela se foi. E eu também.”, ele usa essa frase para começar os artigos que escreve para o jornal. contra-capa do livro: como falar com um viúvo Com certeza esse livro já entrou para a lista dos meus queridinhos, ele me surpreendeu muito, é triste e engraçado ao mesmo tempo, pode te tirar lagrimas e sorriso, além da narrativa ser fantástica, acho que nunca torci tanto para um livro virar filme, hehe. E para quem se interessou pelo livro, a Americanas.com esta com uma promoção bem bacana.