Resenha do 28º livro do ano: O lado bom da vida
O livro “O lado bom da vida” conta a história do ex-professor Pat Peoples, que acaba de sair de uma instituição psiquiátrica, que ele chamava de “o lugar ruim”, onde ele ficou por muitos anos, apesar de acreditar que passou apenas alguns meses internado e de ele não se lembrar do porque foi parar lá. Quando sua mãe, Jeanie, vai buscá-lo e o leva pra casa, Pat descobre que seu pai não fala mais com ele, que ele tem que tomar diversos medicamentos todos os dias, que uma vez por semana ele tem que ir ao consultório do Dr. Cliff, seu terapeuta, que todos evitam falar de Nikki (sua ex-esposa) e de como ele foi para no “lugar ruim” e ele resolve começar a arrumar sua vida sempre vendo o lado bom de tudo. Quando Pat foi internado, ele era casado com Nikki e durante todo esse tempo que ficou lá seu objetivo era voltar para a esposa, por isso quando ele volta pra casa, ele continua só pensando em quando vai terminar o “tempo separado” e para conseguir sua esposa de volta Pat malha durante muitas horas por dia para perder peso e estar bem fisicamente ao encontrar Nikki, pratica ser gentil ao invés de ter razão, porque Nikki gostava de pessoas gentis e também volta a ser um torcedor fiel aos “Eagles”, um time de futebol americano, assim conseguindo às vezes ter um relacionamento melhor com seu pai. Como Pat voltou depois de muitos anos, Ronnie, um antigo amigo resolve convidá-lo para um jantar em sua casa e lá ele conhece Tiffany, irmã de Verônica, esposa de Ronnie. Tiffany foi casada durante muitos anos, porém, seu marido morreu e ela fica abalada emocionalmente, tendo assim como Pat que fazer terapia. Eles parecem um casal perfeito, pois descobrem que tem coisas em comum, como morar com os pais e sofrerem de problemas psicológicos, mas apesar de Pat achar Tiffany muito atraente e bonita, para ele esta fora de questão ter qualquer relacionamento com ela, pois é apaixonado por Nikki com quem ele acredita ainda estar casado. O desenrolar da história é bem legal e bonita, e não tem como não se encantar por Pat Peoples, pois ele é um personagem ingênuo, sensível e que sempre que faz algo que ele considera errado ou ruim ele se sente triste e humilhado. É um livro que te cativa, que te faz feliz e triste ao mesmo tempo e que te ensina a ver o lado bom da vida mesmo em meio as mais estranhas adversidades!