Resenha: Harry Potter e a criança amaldiçoada
Depois de tantos anos finalmente pude ter o prazer de voltar a mergulhar no mundo mágico de Harry Potter. “Relíquias da morte”, último livro da série que foi lançado há quase 10 anos e agora no ano passado, 2016, fomos presenteados com “Harry Potter e a criança amaldiçoada”. Muitos fãs ficaram com receito de ler esse livro, pois ele não é 100% J.K. Rowling, mas mesmo com a participação de Jack Thorne e John Tiffany e sem saber nada da história, eu estava muito ansiosa para ler. Harry Potter agora é casado com Gina, pai de três filhos, Lílian, Tiago e Alvo Severo e é Diretor de Execução das Leis da Magia. Alvo não tem um relacionamento muito bom com seu pai, e tudo piora quando ele vai para Hogwarts. Pra começar o Chapéu Seletor acaba enviando Alvo para Sonserina, ele temia muito isso, ele não é um grande bruxo como seu pai, bom em feitiços, corajoso e cheio de amigos, e acaba sendo muito hostilizado pelo resto do colégio, seu melhor amigo é Escórpio, filho de Draco Malfoy, e o pior de tudo, Alvo odeia ter que carregar o peso do nome de sua família nas costas. Escórpio e Alvo acabam dando um nó no mundo dos bruxos, indo e voltando do passando diversas vezes e isso pode acarretar em um mal muito grande, como trazer Voldemort de volta a ativa. Será que eles conseguem arrumar toda a bagunça que fizeram? Só lendo para descobrir haha. Ler esse livro foi uma verdadeira sessão de nostalgia para mim, foi como eu voltar aos meus 12 anos e embarcar em um mundo que me acompanhou por quase uma década. “Harry Potter e a criança amaldiçoada” é todo escrito em formato de roteiro, que no começo me assustou (afinal, nunca li um livro nesse formato), mas depois eu me apaixonei, pois, tornou a leitura super fluida e rápida, afinal eu li o livro em apenas dois dias. O livro não deixa nada a desejar, tem aquele mistério no ar, faz rir, faz se apaixonar - Escópio personagem mais fofo ever - e deixa uma mensagem legal sobre a relação entre pais e filhos. Bora lá matar a saudade de Hogwarts!