Resenha: As memórias do livro
A australiana Hanna é uma talentosa restauradora de livros que é chamada para restaurar a Hagadá de Saravejo, um manuscrito religioso judeu do século XV que era proibido naquela época e que foi salva por um bibliotecário muçulmano. Ao examinar o livro, Hanna encontra alguns fragmentos como um pelo branco, manchas vermelhas, a asa de um inseto, entro outros, e é assim que “As memórias do livro” vai nos mostrando suas histórias através do tempo. O livro vai intercalando entre a vida de Hanna e a história da Hagadá, mostrando como cada um daqueles fragmentos foi parar no livro através de todos aqueles anos. Quando o livro fala sobre Hanna, ele não se limita a mostrar sua vida apenas como restauradora, ele também mostra vários conflitos que ela tem com a mãe, uma famosa médica que nunca aceitou a filha ter resolvido seguir a carreira de restauradora (quem assiste Grey’s Anatomy vai sentir certa semelhança no relacionamento de Meredith Grey e sua mãe Ellis Grey), com alguns pesquisadores que a ajudam a desvendar os mistérios da Hagadá, seu envolvimento com o bibliotecário e como ela descobre um segredo que sua mãe escondeu dela a vida inteira. O que eu realmente gostei do livro e me animou a lê-lo é que ele mostra muito de história e dá para conhecer um pouco mais sobre alguns conflitos religiosos, ver um pouco sobre a Inquisição, nazismo e alguns costumes de épocas passadas. No geral eu gostei do livro, a história é bem interessante, mas como o achei bem cansativo, não sei se leria de novo, mas pra quem gosta de história e quer aprender mais sobre religiões eu super recomendo.