Resenha: O canto mais escuro da floresta de Holly Black
Quem me acompanha no Instagram viu que a Editora Galera me enviou um mimo muito lindo, o livro “O canto mais escuro da floresta” da Holly Black, dentro de uma caixinha branca cheia de pétalas de flores secas e um vidrinho de essência. O cheiro me embalou durante toda história – porque o livro realmente pegou o cheirinho pra ele haha – e por incrível que parece os dois se completam e muito. A história se passa na cidade de Fairfold, um lugar onde humanos e fadas vivem se cruzando o tempo todo e onde muitos eventos estranhos e assustadores acontecem. Fairfold é uma cidade bem pequena, cercada por uma floresta, e é lá na floresta que vive o Povo, são seres (fadas e monstros) que até então viviam em paz com o resto dos moradores da cidade, mas as coisas começam a mudar quando o garoto de chifres que durante décadas ficou adormecido dentro de um caixão de vidro no meio da floresta desaparece. Hazel e Bel são os irmãos responsáveis por nos levar para dentro das aventuras e mistérios de Fairfold. Os dois durante anos iam até o caixão do garoto de chifres para conversar com ele, contar segredos e fazer planos de como um dia iriam ajudá-lo a sair daquele torpor. A história do livro é bem fluida – e o cheirinho é bem envolvente haha. Ele aborda alguns dilemas da vida de um adolescente, mostra o amadurecimento de Hazel e Ben e como a relação dos dois é bem divertida, são praticamente melhores amigos. A Editora Galera fez um trabalho bem legal de edição, com a capa com borboletas, flores, porém, bem escura, quem lê o livro vai perceber que ela completa a história e vice versa. O canto mais escuro da floresta é um livro cheio de fantasia, me senti embarcando em um mundo de mistérios e feitiços, é um ótimo livro para se divertir e relaxar, mas sem criar grandes expectativas.