Resenha: O Jardim das Borboletas
Capa do livro - O Jardim das Borboletas Sinceramente, eu não sei nem por onde começar a resenha do livro O Jardim das Borboletas de tão chocante e foda que esse livro é, mas vamos lá tentar expressar em palavras tudo o que esse livro me fez sentir ao lê-lo. O livro começa com o agente do FBI Victor Hanoverian observando Maya, que está dentro de uma sala de interrogatório, através de uma janela espelhada. Victor não sabe se deve ou não confiar na jovem, mas aparentemente ela é a líder das demais jovens resgatadas que se encontram no hospital, por isso, ela é tudo o que ele tem, e juntamente com Victor nós vamos acompanhando o relato assustador da vida de Maya dela ser raptada e durante o período em que foi mantida em cativeiro. Resenha: O Jardim das Borboletas Maya ou Inara - quando você ler o livro decide como chama-la rs - foi raptada nas ruas de Nova Iorque e levada para um jardim conhecido como O Jardim das Borboletas. Nesse jardim Maya conhece diversas outras garotas que estavam na mesma situação que ela. Mas com o passado difícil que Maya viveu desde a infância, ela não entra em desespero ao chegar naquele lugar de tanta dor e sofrimento, ela meio que aceita mais um capítulo difícil que vai fazer parte de sua vida que já foi sempre difícil mesmo.
A pessoa que você é não se resume em um nome, mas sim em uma história e eu preciso conhecer a sua.
As garotas que são feitas prisioneiras no jardim recebem uma marca na pele pelo Jardineiro, homem responsável por rapta-las e manter em cativeiro, de quem elas não sabem nem mesmo o nome. Para que possam sobreviver e não ir parar em um dos vidros antes da hora - infelizmente não consigo explicar o que significa esses vidros sem dar spoilers, então só posso dizer que leiam esse livro para entender o quanto macabro isso significa - as garotas tenta obedecer todas as ordens daquele homem e levar uma vida onde aparentam estar minimamente satisfeitas. Livro: O Jardim das Borboletas Um dos fatos mais macabros que acontecem no jardim - além dos vidros que ficam no corredor - é que uma vez lá dentro, as garotas recebem um prazo de validade que é 21 anos. Após isso, fim da linha! Maya mesmo sendo dura e meio distante resolve que sua função é tentar cuidar e proteger aquelas meninas de tanto sofrimento, assim ela acaba se tornando uma das borboletas preferidas do Jardineiro - porque ele realmente acredita que só faz o bem para aquelas meninas - ganhando algumas regalias quando ele proíbe Avery, o filho mais velho e masoquista do Jardineiro - de chegar perto de Maya. Apesar de eu ter me apaixonado loucamente por esse livro, eu confesso que achei aquele final meio sem pé nem cabeça, mas nem por isso a história perde seu valor e sua dor. Dot Hutchison consegue prender a atenção do leitor desde a primeira página e tudo o que a gente quer fazer ao começar a ler esse livro é devora-lo até chegar ao fim e a gente ficar na duvida se sente aliviada ou se vai carregar aquela história pesada na cabeça por dias. O Jardim das Borboletas com certeza já entrou para a lista dos meus livros favoritos, com um thriller de tirar o fôlego e de deixar todos os pelos do corpo arrepiados. O livro é o primeiro o primeiro de uma trilogia e ainda não tem previsão para a Editora Planeta lançar os próximos, mas confesso que estou mais do que ansiosa para saber como continua essa vida doida de Maya.